A Tradição já não é o que era... e ainda bem.

27.9.13
Sobre as tradições pensa-se pouco. São como imposições, que muitas vezes olhamos com aborrecimento e sentimento de obrigação. Como aquele livro que escolhemos ler, mas que agora o professor diz que é obrigatório para a cadeira. Perde logo toda a graça e os momentos fluidos de leitura ficam pastosos e difíceis.

Talvez porque a vida nos troca as voltas e aí as tradições aparecem para nos mostrar que não estamos onde devíamos, sempre pensei muito nelas e quando pude tomei uma decisão séria sobre as tradições: Cumprir rigorosamente as que gostava mesmo, criar novas tradições se isso fosse bom para mim e para os meus, e criar a tradição máxima de pôr de parte todas as tradições que se impõem magoando-nos como sapatos de festa apertados. E até me tenho saído bem.

A última das tradições adoptadas foi o Chá do Bebé. Aqui em casa traduzimos baby shower por chá do bebé e iniciámos uma nova tradição em família.

Demos início à tradição quando eu estava grávida do Francisco e a minha prima Sílvia me fez uma lindíssima festa surpresa com todas as mulheres da família (que são imensas) e amigas.

E agora, foi a minha vez de aproveitar ter a minha irmã por aqui de férias e mimá-la com uma festa surpresa.












O bolo principal é de autoria da tia Cerejinha, e estava tão bonito quanto saboroso, com a particularidade de ser azul por dentro.


Todas trouxeram as suas melhores iguarias e um presentinho para o Miguel.




Falámos muito, rimos muito e estivemos mesmo umas com as outras. Tudo o que uma tradição deve ter.



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